A homeopatia é uma medicina muito profunda descoberta pelo Dr. Samuel Hahnemann, "por acaso", há mais de 200 anos, na Alemanha.
Desiludido com a medicina oficial da época, largou o seu próspero consultório e passou a viver de traduções de livros médicos, já que era muito culto e falava fluentemente quatorze idiomas.
Ao ler sobre a planta Quina (Cinchona Officinalis), começou a usá-la para tratar a malária, doença infecciosa muito grave, pois na época ainda não existiam antibióticos nem antitérmicos.
A Quina mostrou-se muito tóxica, provocando muitos efeitos colaterais. Hahnemann então começou a diluir a tintura de Quina, agitando bem a solução para homogenizá-la.
Para sua grande surpresa, constatou que a diluição da Quina funcionava muito mais que a tintura pura e com menos efeitos colaterais. Sua surpresa foi maior ainda, quando diluiu mais a solução, agitando bem o frasco, e conseguiu ainda melhores resultados sem efeitos colaterais.
Chegou a diluições muito altas e foi quando conseguiu as curas mais profundas e mais rápidas. Assim nasceu a homeopatia.
Como era um grande cientista, pesquisou muito em si mesmo e em seus colegas médicos, daí nascendo a Matéria Médica Homeopática. Hoje temos excelentes Matérias Médicas, com centenas de medicamentos bem estudados durante mais de 200 anos por muitos médicos homeopatas de todo o mundo.
As pesquisas continuam, tanto em humanos como em animais e plantas com excelentes resultados das "doses mínimas".
Hahnemann constatou que a ação de uma substância tóxica sobre um organismo ocorria de forma contrária quando em doses mínimas.
Por exemplo, quando um indivíduo ingere arsênico, um mineral extremamente tóxico, ele ficará com náuseas, vômitos, diarréia, perderá peso e dependendo da dose, morrerá.
Quando usamos uma grama (1g) de arsênico diluído em um bilhão de litros (1.000.000.000 L) de água, em seis etapas, agitando fortemente, 100 vezes, em cada etapa obtemos o que chamamos de uma dose de arsênico CH6, o que curará os sintomas que são causados pela intoxicação por arsênico. Isso já foi provado em muitas experiências científicas feitas em humanos em animais e até em vegetais.
Com esse exemplo, vemos a "inversão" do efeito da substância que ocorre com a diluição.
Pode-se fazer remédios de homeopatia com todas as substâncias tóxicas existentes na natureza (minerais, vegetais, bactérias, vírus, fungos, venenos de animais, etc.)
As pesquisas internacionais revelam que os remédios homeopáticos fazem mais efeito em pessoas com uma boa alimentação, constituída de muitos vegetais e menos carnes.
Usa-se, em alguns casos, diluições extremamente altas. Ao final do preparo dessas soluções, não existe ali nenhuma molécula da substância original, apenas o veículo (água bidestilada). O maior mistério da homeopatia é que esses medicamentos podem fazer os melhores, mais rápidos e impressionantes efeitos na cura das mais graves doenças.
Com certeza, a homeopatia é uma medicina do futuro, quando os cientistas conseguirem explicar como um medicamento tão diluído que já não possui mais moléculas da substância original pode fazer um efeito tão espetacular.